Receita de pudim de milho verde

Que tal experimentar essa receita de pudim cremoso de milho verde?

Pudim é aquela sobremesa que não tem erro e que agrada crianças e adultos e some da mesa em minutos. Milho verde é aquele ingrediente que vai bem em receitas salgadas e doces e é sempre sucesso. imagine quando o pudim é de milho verde!!! Aí que ele desaparece em segundos!!!!!!

Como eu sou desse time, que adora pudim e adora milho verde, eu quis juntar os dois e preparar um pudim de milho verde.

Testando a receita

Eu queria um pudim simples, base mais do que comum de leite condensado, leite, ovos e, claro, milho. Teoricamente básico, mas parei pra pensar e achei que a receita precisava de um pouco de atenção.

Pudim de milho verde com milho verde fresco, milho verde congelado ou milho verde em conserva? Essa foi a minha primeira dúvida. Fui dar uma pesquisada, mas tudo era meio confuso e resolvi esclarecer pra valer.

Testei e ajustei a receita até conseguir o pudim dos meus sonhos e acho que consegui.

MILHO VERDE FRESCO, CONGELADO OU EM CONSERVA?

Eu adoro usar milho verde fresco, cortado direto da espiga e queria fazer um pudim gostoso com ele. Muita gente dizia pra colocar o milho no liquidificador com os outros ingredientes, bater, passar pela peneira e seguir com a receita do pudim.

Testei, mas não gostei, o pudim ficou pesado e com gosto de maisena crua. Deu certo quando eu aferventei os grãos por uns 2 minutos e escorri.

Com milho verde em congelado e com milho verde em conserva no vapor deu certo, os dois deram o sabor de milho verde pra valer.

Com milho verde em conserva tradicional, aquele que vem na água salgadinha, o pudim deu certo, mas o gosto não ficou exatamente de milho verde fresco.

Até aqui, só pra testar o tipo do milho, eu fiz: 2 pudins com milho fresco, um cru e um aferventado, 1 com milho congelado, 1 com milho em conserva no vapor, 1 com milho conserva na água.

Aí fiz mais 2 usando o congelado: um peneirando o milho e outro sem peneirar.

Conclusão: eu, que adoro texturas, preferi não peneirar a mistura batida no liquidificador e ficar com uma camada finíssima de bagaço de milho na base, mas muita gente gosta de peneirar e ficar com um creme muito liso, pura questão de gosto.

Só até aí, por conta do milho e da peneira, eu fiz 7 pudins de milho verde.

Depois veio o grande x da questão, que é a cremosidade do pudim, que vem das boas proporções entre ovo, açúcar e leite ou leite condensado.

Só que a fórmula básica de pudim de leite condensado (1 lata de leite condensado, 1 lata de leite e 4 ovos) precisava de um ajuste diante do milho, que tem amido de sobra – a pura maisena.

Sem ajuste, o pudim ficava muito duro, como aqueles pudins quase “tijolos” das padarias básicas. Fiquei com 1 lata de leite condensado, 1 e ½ lata de leite comum (usei a lata do leite condensado como medida), 1 lata de milho verde já escorrido do excedente de líquido da conserva e os 4 ovos. Ah, e a

E foram mais 4 pudins pra acertar essa parte da cremosidade (com 1 lata de leite, com 1 e 1/2 lata de leite e com 2 latas de leite e um com leite condensado e leite sem lactose).

Enfim, pra chegar ao pudim cremoso e delicioso, eu fiz 11 pudins!! Entre fazer, esperar firmar, experimentar, retestar, ajustar e ajustar de novo, foram quase 3 dias fazendo, comendo e pensando no assunto.

INGREDIENTES E PREPARO

A lista de ingredientes:

ovo;
leite condensado;
milho verde com as possibilidades: 1 e ½ xícara de grãos de milho verde fresco aferventados por 2 minutos e escorridos (270 g; 3 espigas) OU 1 lata de milho verde em conserva sem líquido, de preferência no vapor (285g drenado) OU 1 e 2/3 de xícara de milho verde congelado (280g)
leite;
açúcar

A receita rende um pudim grande, sobremesa de bom tamanho pra umas 6 pessoas gulosas. Também dá pra preparar 2 pudins pequenos ou alguns menores, tanto usando forminhas pra bom-bocado, como canequinhas que não dependem de desenformar.

Na hora de preparar, sempre começo ligando o forno e colocando água pra ferver pro banho-maria, já que água quente agiliza o processo no forno.

Pra assar o pudim, nada como uma fôrma básica de alumínio.

Então preparo o caramelo, que não é difícil, só pede cuidados, atenção, pois um segundo é o bastante pra perder o ponto, queimar e terminar com ele no lixo.

Sempre gosto de lembrar que caramelo não é só cor, caramelo é sabor, cor e textura. Só com um douradinho, o resultado é uma calda muito doce e sem gosto de caramelo.

No ponto certo, o sabor de caramelo é delicioso e a cor é linda. Quando escurece demais, o caramelo queima, tanto que saem até fumacinhas da panela, e amarga. Não me preocupo em girar a fôrma pra espalhar, pois ficando no fundo da fôrma ele sobe e se espalha por igual.

Em seguida, bato os ingredientes no liquidificador até conseguir um creme liso (os pedacinhos ficam na espuma da superfície), despejo na fôrma já com o caramelo e forno.

Ah, e como eu prefiro pudins sem furinhos, eu bato no liquidificador apenas o bastante pra conseguir um creme liso, com o mínimo de bolhas de ar, e asso a uns 160ºC (médio-baixo). Os amantes dos furinhos devem bater o creme até espumar bastante.

SERVIR

Depois de assado, o pudim vai pra geladeira por pelo menos 3 horas e até por uns 3 dias.

Eu faço o possível pra deixar o pudim descansar por umas 12 horas antes de servir, acho que ele fica mais saboroso, com textura mais cremoso e com menos risco de desmontar.

Gosto de desenformar o pudim sempre um pouco antes de servir pra ter um tempo pra improvisar se ele desmonta (já coloquei pedaços de pudim em taças de cristal, reguei com a calda, servi e todos acharam o máximo).

É claro que essa receita de pudim cremoso de milho verde tem tudo a ver com festa junina, mas ela vai em qualquer mês do ano.

Ideias de receitas aqui do Na Cozinha da Helô com milho verde: frango cremoso com milho verde, creme de milho verde pra todo dia , angu de milho verde e queijo, bolo de milho verde da fazenda e bolo de milho de liquidificador. Eu adoro todas!!!!