RECEITA DE SALPICÃO DE FRANGO TRADICIONAL
Que tal aprender como fazer salpicão de frango caseiro, aquele clássico dos anos 1970? Acho que você vai gostar dessa receita também conhecida por salpicão de galinha! Na década de 1970, e por mais uns bons anos, não tinha festa de casamento, almoço ou jantar mais arrumados e almoço de domingo sem salpicão e o sucesso dele era garantido.
Como não poderia deixar de ser, minha mãe também fazia o salpicão quando recebia alguém pra jantar ou nos almoços de aniversário e de Natal.
Eu me lembro muito bem de ir com ela à feira do Pacaembu pra comprar os “ingredientes especiais”, quer dizer, o salsão, a uva-passa e as nozes, que, naquele tempo, não faziam parte das prateleiras de qualquer supermercado.
Chegando em casa, ela cozinhava o frango e a batata, enquanto isso picava o restante e misturava tudo numa bacia de plástico branca e alta com a borda canelada, que ia pra geladeira com a salada pronta.
Na hora de servir, ela passava o salpicão pra uma baixela de prata e decorava com folhas de salsão. O salpicão ia pra mesa e sumi em pouco tempo.
A receita meio que saiu de moda, mas eu acho que ela é tão saborosa que merece participar tanto da mesa do dia a dia, como dos almoços e jantares mais especiais.
A receita tradicional também é perfeita pra quando a gente quer uma salada mais substanciosa e que vale pela refeição, principalmente quando faz calor.
O SALPICÃO CLÁSSICO
Apesar de bem parecidas, as receitas variam um pouco e eu escolhi a que minha mãe sempre fez e que aparece em muitos cadernos de receitas e revistas dos anos 1970 e 1980.
Como cada casa tem as suas preferências, dá pra aumentar ou diminuir um pouco as quantidades de cebola, salsão e pimentão e acrescentar alguns outros ingredientes.
Embora quase todo mundo use maionese pronta, eu sempre prefiro preparar e utilizar a minha maionese caseira, sem comparação.
Os ingredientes do salpicão de hoje, que é o da minha casa:
- peito de frango com osso e sem pele;
- cebola;
- cenoura;
- salsão;
- louro;
- batatas;
- maionese caseira (ou pronta se preferir);
- creme de leite espesso, pode ser de caixinha ou lata (pode ser sem lactose e também dá pra trocar por iogurte natural);
- mostarda (intolerantes ao glútens devem conferir a composição);
- molho inglês;
- salsinha e cebolinha;
- maçã vermelha;
- pimentão vermelho;
- pimentão verde;
- uva-passa clara;
- nozes;
- sal e pimenta-do-reino.
Quanto à maionese: não é nada difícil fazer a receita da maionese caseira, no post sobre ela eu explico tudo direitinho. Com ela o salpicão fica muito melhor, mas muito mesmo.
Pra dar leveza e cremosidade ao salpicão, minha mãe sempre misturou uma lata de creme de leite, mas também pode ser iogurte natural.
Eu começo sempre cozinhando o frango com água, metade da cebola e do salsão, o louro e sal até ficar bem macio. Então escorro o caldo, que guardo pra usar numa outra receita, deixo o frango amornar e desfio.
Enquanto o frango cozinha, eu descasco e corto a batata em cubinhos de 1cm e também cozinho em água com sal até ficar macia, mas com os cubinhos firmes e inteiros. Depois escorro a batata e reservo.
Enquanto o frango e a batata cozinham, eu corto o restante da cebola e do salsão, a maçã e os pimentões em cubinhos miúdos e coloco numa tigela grande, depois ralo a cenoura com um ralador grosso e coloco na mesma tigela.
Então, junte o frango. a maionese, o creme de leite, a mostarda, o molho inglês, a salsinha e a cebolinha e um pouco de pimenta-do-reino, a uva-passa e as nozes e mexo até incorporar.
Acrescento os cubinhos de batata, mexo com bastante delicadeza pra evitar que eles de desmanchem, acerto o sal e a pimenta, cubra com filme plástico e levo a geladeira pra gelar por pelo menos 3 e até por 8 horas.
Depois de 8 horas, o salpicão começa a perder o crocante e junta um pouco de líquido.
Na hora de servir, misturo tudo novamente, acerto o sal e a pimenta e passo pra tigela em que irá à mesa. A receita rende 6 porções, mas pode render mais se for pra entradinha.
Outros clássicos dos anos 1960, 1970 e 1980 que eu adoro: pasta de tomate deliciosa e muito fácil, sanduíche de festa, abacaxi com cereja e provolone e a receita deliciosa de spumoni.
Outros clássicos dos anos 1960, 1970 e 1980 que eu adoro: pasta de tomate deliciosa e muito fácil, sanduíche de festa, abacaxi com cereja e provolone e a receita deliciosa de spumoni. Embora quase todo mundo use maionese pronta, eu sempre prefiro preparar e utilizar a minha maionese caseira, sem comparação.
INGREDIENTES
Preparo
NOTAS
6 Comentários
Adora duas sugestões! Obg por compartilhar
Oi, Maísa! É sempre um prazer compartilhar as dicas com vocês! bjs
Helô, adoro seus posts porque se iniciam com uma estória e uma experiência que tornam todas as suas receitas irresistíveis!
Essa de hoje me fez lembrar também das mesas de festa da minha família.
Você se recorda do repolho embrulhado no papel alumínio usado para os espetinhos de salsicha e picles?
Outro post maravilhoso, Helô!
Valeu demais.
Voltei no tempo que, pelo relato, também foi seu!
Beijos
Raquel, bom dia!
Que mensagem gostosa, amei!
Não sei e não consigo dar receita por dar e de forma mecânica. Tudo que escrevo tem sentimento, gosto de mesclar tudo, de contar o meu vínculo com a receita, falar de como ela entrou na minha vida, de falar dos meus testes, dar dicar de ingredientes e métodos, ensinar com cuidodo e inspirar, claro que dando o processo detalhado também.
Nossa, do repolho eu tinha me esquecido!! Vou pensar nele, boa ideia.
Conte sempre comigo, beijo, Helô
Eu ontem assisti o episódio da Rita Lobo gravado na sua casa.
E quando você conta do liquidificador da sua avó e a batedeira da sua tia e como eles são o seu xodó senti como você valoriza cada coisa na sua singeleza.
Pra mim você é uma pessoa com quem eu ficaria batendo papo horas e horas!
Um beijão
Raquel!! Que delícia de mensagem, alegrou o meu dia.
Beijo, Helô